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A associação foi constituída, em novembro de 2015, com a presença de 36 empresas. Já temos 28 associados efetivos, sediados em vários estados brasileiros. Queremos dar à entidade abrangência nacional, pois os produtos são comercializados em todo o território brasileiro. Há algum tempo se verifica uma tendência na regionalização da produção. A divulgação tem sido boca a boca, somos procurados inclusive por fabricantes de esquadrias de outros materiais. O potencial da Abie está superando as expectativas iniciais
O objetivo da Abie é abrigar indústrias de esquadrias. Os empresários de produtos de alumínio, formação inicial, aprovaram em assembleia que ela esteja aberta à adesão de empresas de todos os tipos de materiais e de fornecedores de serviços e de materiais. Não há, no país, uma única entidade setorial que fale em nome do setor fabricante de caixilhos em geral. As portas estão abertas para aqueles que participarem ativamente e cumprirem as orientações da associação. Nunca é demais lembrar o velho mantra dos bons fabricantes: o construtor, o corretor de imóveis e o consumidor valorizam a louça e o metal sanitário, o porcelanato e até a tinta das paredes, mas olham através das janelas. Vamos trabalhar para ajudar a indústria a fabricar um bom caixilho e o consumidor a aprender a comprar e dar valor a esse produto.
Os princípios do código de ética que a Abie exigirá dos associados estão perfeitamente desenhados e começam com o cumprimento das normas técnicas das esquadrias e das normas de desempenho. Esse é o requisito mínimo para ser ou se manter associado. Porque o consumidor pode não conhecer tecnicamente os caixilhos, mas nós conhecemos e devemos oferecer a ele um produto completo: estanque, bonito, funcional, com desempenho térmico e acústico. Tudo isso não basta se, na convivência entre os empresários, não houver profissionalismo e respeito. O clima entre os sócios fundadores da Abie é o de promover, constantemente, uma cultura de concorrência evolutiva baseada na qualidade do produto e competência comercial. Ou seja, não se aceita mais a tática de reduzir o preço de venda da janela por metro quadrado, achando que se ganha pelo volume. E sim agregar valor ao produto, que será reconhecido pelo consumidor no momento de pagar por isso.
Há alguns anos, as indústrias de esquadrias padronizadas sentiam a necessidade de representação setorial em âmbito nacional adequada a seu perfil e demandas. Até então, parte dessas responsabilidades era assumida pelo PSQ, que desde 2001 reúne associados e não-associados da entidade mantenedora, a Afeal. O programa, além de cumprir seu papel original de qualificação de produtos, aglutinou esses empresários e profissionais em torno de valores como isonomia técnica e conquista de novos mercados. Com o tempo, estavam prontos para criar sua própria entidade. [Nota do editor: o Programa Setorial da Qualidade (PSQ) faz parte do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Hábitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades]
Definimos quatro campos de atuação: institucional, tecnologia e inovação, desenvolvimento de mercado e integração da cadeia produtiva. Grupos de trabalho constituídos por fabricantes e fornecedores estão se reunindo para discutir, por exemplo, aspectos técnicos do projeto e produção das portas e janelas. É o caso da adequação às normas técnicas da anodização e dos parafusos utilizados nos produtos. A industrialização da construção civil é um processo iniciado com o boom do setor e que, com a retomada futura do crescimento do país, se intensificará. As esquadrias padronizadas são elementos que compõem o sonho do “lego”, ou seja, da montagem da edificação no canteiro: paredes pré- fabricadas e seus vãos acabados. É a hora em que a Abie senta na mesa com outras empresas de produtos industrializados para construir sistemas de fachadas - parede + janelas e portas.
Costumo dizer que o nosso principal concorrente é o desconhecimento, a desinformação por parte de toda a cadeia produtiva, incluindo o usuário final. Durante os 14 anos em que gerenciei o PSQ de Esquadrias de Alumínio, desenvolvi, junto com os participantes, diversas ações, visando os lojistas e as construtoras. Das visitas de loja em loja às campanhas de comunicação em parceria com a Anamaco - entidade setorial do comércio de materiais de construção - e o Sinduscon em diversos pontos do país, esses públicos passaram a conhecer um pouco mais do produto. Hoje, sabem da existência das normas técnicas, do risco de vender ou construir com caixilhos em não- conformidade. Mas há muito trabalho pela frente para chegar ao consumidor. Basta dizer que tem até aquele que veda o dreno, achando que a janela veio com defeito.
Passei os últimos 20 anos na Afeal, convivendo com os problemas, desafios e conquistas da indústria de esquadrias de alumínio. No início, como consultor de gestão empresarial, o trabalho desenvolvido em torno de programas da qualidade formou uma nova geração de dirigentes para a entidade. Foi um processo muito bonito, em que donos de empresas, independentemente do porte, tornaram-se diretores e presidentes da associação nos anos que se seguiram. Mergulhados nessa nova cultura que se impunha, criamos o PSQ, do qual fui gerente nacional até setembro passado. Nada mais natural que, por meu histórico e relações com o setor, pudesse contribuir para a formação da Abie.
São campos amplos com diferentes prazos, mas de imediato, sem dúvida, é a integração da cadeia produtiva, na qual concentramos nossas ações em conjunto com fornecedores de materiais e serviços; o estudo da melhor relação custo x benefício com base nas normas técnicas, por ensaios laboratoriais; visitas técnicas nas empresas com troca de conhecimento entre nossos associados, o que é um passo no campo da tecnologia e inovação. Já temos resultado: três empresas somaram esforços e pesquisaram soluções mais econômicas para serviços de tratamento superficial dos perfis, repassando o conhecimento obtido a todos os associados da Abie.
Em primeiro lugar, não somos mais uma associação. Somos uma nova organização setorial que tem metas e objetivos próprios, com prioridade para o consumidor final, que deve receber o melhor produto. Trabalhamos para obter resultados concretos, além do papel institucional. Como aconteceu há alguns anos com o setor de louças sanitárias, foi a organização setorial que desenvolveu e ofereceu ao consumidor um produto inédito: a bacia com caixa acoplada, hoje presente na maioria das edificações. E mais, um produto de forte viés sustentável. É nisso que acreditamos - o setor resolvendo seus problemas técnicos, de processos produtivos e de mercado. A seriedade e a vontade de acertar, de fazer benfeito, por parte dos empresários, farão da Abie a representação de que tanto precisam. Em outras palavras, nossa imagem será fruto de nosso trabalho, não adianta parecer ser, é preciso ser. O setor de esquadrias, por fim, é que ganha.
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